A praia infinita e como uma capa fofinha pode enganar

 

Título: A Praia infinita
Autor: Jenny Colgan
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
Saiba mais: Amazon

Sinopse Quando Flora MacKenzie trocou uma glamourosa carreira em Londres pela remota localidade de Mure, na Escócia, nem sonhava que Joel, seu chefe gato e de personalidade difícil, iria também.
Agora, reunida com a família e gerenciando uma charmosa cafeteria, ela está feliz e satisfeita. A não ser quando pensa em Joel. Apesar de seu namoro ainda estar no início, ele se mostra distante e fechado demais para o gosto dela. Enquanto isso, sua melhor amiga, Lorna, está angustiada com sua relação com o médico local. Saif chegou a Mure como refugiado depois de ter perdido toda a família, e a notícia chocante que está prestes a receber pode virar a vida dele e a de Lorna de cabeça para baixo de novo. À medida que as noites frias de inverno se transformam em longos dias de verão, as duas mulheres se apoiam e procuram tomar as rédeas do próprio destino. Será que existe um final feliz reservado para elas na romântica ilhazinha?


 Tá, toda vez que pego um livro dessa série dos Romances de Hoje, sempre penso em romances fofinhos, sol ameno, pássaros cantando e músicas da Disney. Não estava preparada para este livro, e quando ele terminou eu fiquei me sentindo meio eca. Estranha. Triste. Desesperançosa. 

O livro não tem foco no desenvolvimento de um romance. Das duas protagonistas, Flora já está há algum tempo com o Joel e Lorna está apaixonada por alguém que, em teoria, é impossível para ela, então não há investida real em um relacionamento. 

O fato da gente esperar um romance e não encontrar pode ser decepcionante. Foi para mim, que de fato estava esperando algo bem leve e cai de paraquedas em um dramalhão digno de novela mexicana para todos os lados. Seja no relacionamento complicado de Flora com Joel, um cara que está passando por um período bem complicado da vida. Como com Lorna e a paixão não correspondida por um imigrante refugiado em sofrimento por não saber o paradeiro da familia que deixou. Dos dois filhos e da esposa. Sim, da esposa! E ainda tem a terceira parte dessa novela, com o irmão de Flora e o chefe de Joel. Que, puta merda, eu realmente não esperava por isso. 

O livro é ótimo para quem gosta de um drama. De personagens com passados dolorosos, pessoas tentando se reconstruir e outras prestes a morrer. Mas se você vier para cá esperando leveza, pula fora, amiga! Não é o que vai encontrar nem no começo, nem no final do livro. Já avisei aqui mais de uma vez que ele destroça o nosso coração no fim. 

De modo geral eu gostei do livro. Tanto que li em três horas. Tem reflexões interessantes e passagens memoráveis da escrita. Mas não posso dizer que estava a fim de ler ele neste momento que estou passando por tanta coisa na minha própria vida. 

Então venham, mas venham com cuidado, ok? 

Depois não digam que não foram avisados. 

Vamos falar de "O Rouxinol"?

Título: O Rouxinol
Autor: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
Saiba mais: Amazon

Sinopse:  França, 1939: Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o front. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam tanques, soldados em marcha e aviões que despejam bombas sobre inocentes.

Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo. Todos os seus movimentos passam a ser vigiados, e Vianne é obrigada a colaborar com os invasores para manter sua família viva.

Isabelle, irmã de Vianne, é uma jovem que leva a vida com furor e paixão. Enquanto muitos fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país.

Seguindo a trajetória das irmãs e revelando um lado esquecido da História, O Rouxinol é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas longe do front.

Separadas pelas circunstâncias e divergentes em seus ideais, elas têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra – e talvez pagar um preço inimaginável por isso.



Tem alguns meses que li O Rouxinol, mas precisei de um tempo para processar tudo o que tinha lido. Não por ter amado no nível que a maioria das pessoas amaram, ou por não ter gostado. Afinal, dei três estrelas para ele. Mas simplesmente porque fiquei com sentimentos conflitantes em relação a esse livro e não sabia o que fazer com eles. 

Como conta a sinopse, O Rouxinol vai focar na vida dessas duas irmãs que praticamente cresceram uma tomando conta da outra. Eram a única família que tinham. Quando uma delas se casa e começa o próprio núcleo familiar, a outra vai seguir o seu caminho. São completamente diferentes uma da outra em relação a personalidade e crenças. 

Isso se torna muito claro com a chegada dos alemães em terras francesas, e nesse ponto o livro me lembrou bastante o filme Suite Francesa.  Muito mesmo. 

O marido de Vianne é enviado ao front de guerra enquanto Isabelle só esta tentando chegar até a irmã antes que tudo desabe. E, olha, ela passa por muita coisa para conseguir isso, heim! E nisso acaba conhecendo um revolucionário que vai inserir Isabelle ativamente nos movimentos de guerra. 

Enquanto isso Vianne foi obrigada a hospedar um soldado alemão em sua casa, como muitas mulheres tiveram que fazer durante a guerra. E isso acaba sendo muito confuso com a irmã rebelde por perto, uma filha pequena, as coisas terríveis acontecendo na vila e o sentimento de traição em seu coração. Ter mandado o marido para a guerra enquanto recebe um soldado do exercito oposto em seu lar. 

Muitas coisas confusas acontecem com essas irmãs durante esse período. Confusas para elas e para a gente. A todo momento ficava pensando... "que raios ela está fazendo?!" e daí no momento seguinte vinha outro pensamento... "só esta tentando sobreviver". E na busca pela sobrevivência a gente é capaz de simplesmente qualquer coisa. 

Também é um livro que levanta questões morais muito relevantes. E uma sensação enorme de dualidade do ser humano. A coisa do Yin Yang, sabe? Do fato de ninguém ser bom ou mal o tempo inteiro. Somos compostos de zonas neutras também, e geralmente são nessas zonas que as pessoas vivem. 

Dificilmente consegui ter raiva de algum personagem durante a leitura, justamente porque muito rápido entendia que as coisas ruins eram os extremos de pessoas que viveram em zonas neutras boa parte da vida. E eu também tenho isso. Todos nós temos. 

Eu amo livros de guerra e com esse livro ficou certo para mim como Hannah é brilhante em contar histórias de época. Acho que na verdade não amei loucamente essa história por conta do ritmo. Como a gente vê as coisas pela perspectiva de mais de um personagem, então em muitos momentos estávamos em um ritmo e tinhamos que quebrar para outro, e isso podia ser bem cansativo. 

Ainda assim, eu curti bastante o livro! Achei bacana a gente ser apresentado logo de início a uma senhora e passarmos o tempo inteiro sem saber quem ela é. Se Vianne ou Isabelle. Só lá nas ultimas páginas esse segredo é revelado. Achei isso de fato muito bom. Gosto dessas construções narrativas que nos prendem até o fim. 

De modo geral, é um bom livro. Acredito que a maioria das pessoas amam e quem não leu vai amar. Recomendo bastante. 



Indicando livros para quem gosta de ler

 


A mybest Brasil convidou algumas blogueiras maravilhosas  para dar dicas de livros para ler nas férias. Vocês nem imaginam o tanto de coisa boa que surgiu nas opções por lá. 

Tem livro para quem gosta de suspense, de romance histórico, de romance contemporâneo, drama, poesia... Aquilo ali está um show de recomendações incríveis e por isso vim compartilhar com vocês. Com certeza alguém aqui está procurando uma recomendação de leitura para férias. 

A minha recomendação foi um livro que há muito não falo aqui. Lembram de Reparação? Aquele livro incrível do Ian McEwan? Foi minha aposta. 

Acho Reparação um dos livros mais incríveis que já li e o tanto que puder recomendar vocês para que o leiam, vou recomendar. 

Duvido vocês esquecerem essa história depois de terem lido. Ela fica para o resto da vida. 

Vão lá dar uma olhadinha no site da mybest Brasil. Tenho certeza de que vão sair de lá com várias dicas de leituras maravilhosas. 

mybest Brasil

5 Romances nacionais para ler no Natal

 


Quem mais ama aquela historinha de Natal com cara de Netflix? 

Aqui temos uma super indicação de 5 romances nacionais para vocês lerem nessa época tão gostosa do ano. Para deixar o coração quente e outras partes também. 

Segue a lista: 




Sinopse: 

Mauro está vivendo uma péssima época em seu casamento. Sua esposa não lembra em nada a mulher por quem se apaixonou.

As filhas estão fora do país, na faculdade.
O emprego está por um fio e as dívidas só aumentam. Está na pior fase da sua vida.
Em meio a tudo isso, um convite de sua secretária para um encontro na véspera de Natal é, em sua visão, a melhor forma de comemorar essa data.
Entretanto, um encontro e uma conversa inesperada com um menino de nove anos pode mudar definitivamente todos os seus planos.
O pequeno Noah tem um pedido muito especial para o Papai Noel, mas teme que seja tarde demais.
Mauro terá capacidade de ajudar uma criança a ter seu pedido atendido ou sucumbirá à decadência de sua vida?

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Sinopse: Bem-vindos a Penedo, lar de verão oficial do Papai Noel!

Júlia Virtanen ama o Natal e todos os significados dele! Descendente de finlandeses, ela trabalha com orgulho e afinco na loja de doces de sua família, no sul do estado do Rio de Janeiro.
Sonhadora, batalhadora, apesar de ter sofrido uma grande perda ainda criança, Júlia crê na magia do Natal... bem, talvez não a ponto de acreditar que o "bom velhinho" atenda a um pedido fajuto, feito por sua prima em seu nome, afinal, o que ela mais precisa é salvar a sua loja tão especial, e não de UM CEO DE NATAL.

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Sinopse: Andrew só queria que alguém trocasse o pijama da tia, contudo conseguir atenção dos vendedores na véspera de natal provou-se uma atividade hercúlea.
Quando ele intercepta uma garota vestida de elfo para ajudá-lo, não imagina que o simples pijama de palhaços estaria unindo aquelas duas pessoas em passos incertos em um romance de natal delicioso.
Ele, um engenheiro que tem medo de altura. Ela, uma garota solitária e insegura. Duas pessoas que não tinham nada em comum, mas que perceberam que não é necessária uma vida conhecendo uma pessoa para se apaixonar por ela.
Então vem uma proposta irrecusável e necessária para os dois.
E uma promessa, que nenhum deles vai ser capaz de cumprir.

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Sinopse: Neste Natal, os personagens dos livros "O Devasso Mora Ao Lado" e "O Descarado Dorme Ao Lado" se reúnem para celebrar a melhor noite do ano.
ATENÇÃO: É necessária a leitura prévia dos romances supramencionados para a compreensão deste conto.

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Sinopse: Natal nunca foi minha época do ano favorita, na verdade fugir das comemorações natalinas faziam parte da minha vida adulta.
Então quando vim trabalhar em Nova Iorque, algum tempo antes das festividades natalinas, eu fiquei extremamente feliz por ter a desculpa ideal para não precisar comparecer a nenhuma confraternização de família.
Estar em uma cidade diferente me daria a oportunidade perfeita de curtir o feriado natalino sozinha, com um bom vinho e assistindo alguma série. O que eu não contava era me deparar com o Papai Noel em pessoa e descobrir que ele não era um bom velhinho e sim o meu sexy e divertido vizinho.
Agora o meu Natal ganhou um novo rumo e, pela primeira vez na vida, eu desejo aproveitar ao lado do meu vizinho cada momento mágico que essa data pode me proporcionar.

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5 livros de terror nacional para ler nesse Halloween

 

halloween


Quem mais aí é apaixonado por toda a concepção da festa de Halloween? 

Lembro que quando era criança ficava vendo os filmes e desejando com todo coração poder bater de porta em porta e pedir doces. Claro que nunca aconteceu e aquilo ficou no imaginário. Mas isso não quer dizer que parei de amar. 

Sonho da vida? Passar um Halloween em Nova Orleans. Arrepio só de pensar. 

Sentar em uma varanda daquelas casas históricas lendo um livro assustador enquanto as crianças brincam na rua. Convenhamos que eu não tenho mais idade para pedir doces. 

Até lá, vou indicando para vocês cinco livros de terror nacionais que são realmente assustadores, ou muito bem construídos. 


andré vianco
Sinopse: Lançado de forma independente em 2000, Os Sete, de André Vianco, conquistou uma multidão de fãs e se tornou um best-seller, vendendo mais de 100 mil exemplares. O sucesso foi tão grande que consagrou o autor como um dos mais importantes na literatura de fantasia nacional. É neste romance que Vianco atualiza o mito dos vampiros e o encaixa na realidade brasileira, apresentando ao leitor seres poderosos, cada um com uma característica única, porém, todos monstruosamente perversos.
A nova edição chega ao leitor com a ilustração de capa produzida pelo brasileiro Rodrigo Bastos Didier e o design é de Pedro Inoue, o mesmo artista de 2001: Uma Odisseia no Espaço e a da edição comemorativa de 50 anos de Laranja Mecânica.
Na trama ambientada em terras brasileiras, uma caravela portuguesa naufragada com mais de 500 anos é descoberta no litoral do país. Dentro dela, uma estranha caixa de prata lacrada esconde um segredo. Apesar do aviso grafado, com a recomendação de não abri-la, a equipe de mergulhadores que a descobriu decide seguir em frente, e encontra sete cadáveres. Esses corpos misteriosos são levados para estudos e tudo parece estar sob controle até o despertar do primeiro deles. O romance mistura diversos elementos já conhecidos na escrita de Vianco: terror, suspense, fantasia, sobrenatural, romance e o tema pelo qual o autor é reconhecido: VAMPIROS. 
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a sombra da lua
Sinopse: O mito do lobisomem é universal. De núcleos tribais a grandes civilizações, todos já esbarraram no estranho caso do homem que vira fera. O progresso e a tecnologia relegam esses saberes ao campo do folclore e do obscuro, mas a lua não permite à alma humana esquecer o poder oculto que se esconde e se revela em ciclos. É na fronteira entre o civil e o selvagem, Deus e o desejo, o barro e o vil metal, o espírito e a carne, a fome e o sacrifício, que vaga o lobisomem. A criatura maldita está ilustrada nos contos infantis; nas grandes capitais ou nas vilas rupestres, suas híbridas pegadas prenunciam a sombra de algo que não deveria existir. Mas existe. À sombra da lua aponta uma chama trêmula, porém esclarecedora, sobre a encarnação do homem-lobo em terra brasilis, considerando – e até elucidando – os aspectos e os desdobramentos mais curiosos de sua estranha condição. Racionalidade e mistério se confrontam numa narrativa madura, e o resultado é uma luta de facas entre sina e paixão. A abordagem de Marcos DeBrito confere ao texto um fôlego brutal. Perspectivas mudam à maneira das fases lunares e, ao fim, o que vemos raiar do nevoeiro é um monstruoso clássico do gênero. A literatura brasileira de horror não possuía um relato tão tétrico e macabro sobre um personagem tão comum – o que prova sua capacidade de disfarçar-se e esconder-se, a despeito do quanto esteja presente, ou até que a lua o revele. Aqui está, então, nas letras lunares de Marcos DeBrito, o causo À sombra da lua, conforme me foi outrora contado. (por Tiago Abreu, pesquisador licantropista, poeta e professor)

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o escravo de capela
Sinopse: Durante a cruel época escravocrata do Brasil Colônia, histórias aterrorizantes baseadas em crenças africanas e portuguesas deram origem a algumas das lendas mais populares de nosso folclore. Com o passar dos séculos, o horror de mitos assustadores foi sendo substituído por versões mais brandas. Em O Escravo de Capela, uma de nossas fábulas foi recriada desde a origem. Partindo de registros históricos para reconstruir sua mitologia de forma adulta, o autor criou uma narrativa tenebrosa de vingança com elementos mais reais e perversos. Aqui, o capuz avermelhado, sua marca mais conhecida, é deixado de lado para que o rosto de um escravo-cadáver seja encoberto pelo sudário ensanguentado de sua morte. Uma obra para reencontrar o medo perdido da lenda original e ver ressurgir um mito nacional de forma mais assustadora, em uma trama mórbida repleta de surpresas e reviravoltas.

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rua das lagrimas flutuantes
Sinopse: A morte faz parte da vida de Sebastian e Ava. Ele, um paranormal que convive com fantasmas desde os seis anos; ela, uma tanatopraxista com sonambulismo e inclinação à loucura.
Sebastian está acostumado com o sobrenatural. E, no entanto, não está preparado para o encontro com uma estranha mulher em um Solário do século XVIII, palco de muitas lágrimas do passado.
Lendas antigas sinistras, portas batendo, gargalhadas vindas de lugar nenhum... Ava já não sabe o que é real. E o tempo que passa com um estranho homem, que se diz capaz de livrar de criaturas sombrias a mansão que ela herdou, só a faz duvidar cada vez mais de sua sanidade.
A união dessas duas pessoas, que cresceram ao redor do que há de mais doloroso no mundo, talvez não seja fruto da coincidência. Juntos, eles têm a chave para desvendar mais mistérios do que sequer imaginam.
Forças maiores sempre trabalharam para separá-los, mas sua ligação é maior do que a matéria e o espírito.

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nova jaguaruara
Sinopse: Um antigo e curioso evento acontece todos os dias em Nova Jaguaruara, uma pequena cidade no interior do Ceará: à meia-noite, as luzes se apagam e a cidade cai na escuridão por exatamente um minuto. Vicente e sua equipe de trabalho chegam à cidade para estudar as condições para a instalação de torres de energia eólica na região e, quem sabe, resolver o estranho problema de queda de energia. O que eles não sabiam, entretanto, é que a cidade esconde uma terrível história relacionada ao desaparecimento de pessoas desde o início do século XX. A única coisa de que são alertados desde o primeiro dia é o fato de não poderem se aproximar de uma igreja abandonada na beira da estrada, um pouco afastada de Nova Jaguaruara. Infelizmente, o aviso não é o suficiente e logo Vicente e sua equipe encontram-se presos nos terríveis mistérios da cidade.

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Romance de época ou romance histórico?

 


Lançamento quentinho da Amazon para quem curte romance histórico e de época. E vou dizer, heim... imperdível! 

Sinopse do volume 1: Joana Aguiar é a filha de um importante barão do café. Cresceu cercada de tudo o que uma menina poderia querer, menos do que realmente era importante para ela: liberdade de fazer as próprias escolhas.

Uma ativista dos direitos femininos que se envolve em mais problemas do que deveria, Joana vive jogando a família nas más línguas da elite paulista quando é resgatada de passeatas, reuniões clandestinas e discursos fervorosos para operárias de fábricas.
Tadeu Narcole é descendente de imigrantes italianos. Vive com uma grande família em um cortiço no Brás, e é responsável por alimentar cada boca sob o seu teto. Também é um rapaz ambicioso que não poupa esforços para obter o que deseja, mesmo que tenha que passar por cima dos outros por causa disso.
Quando é contratado pelos Aguiar para dirigir para sua filha adolescente, Tadeu não imaginava que o trabalho poderia ser tão difícil. Ou tão prazeroso.
Os mundos desses jovens se chocam uma batalha que começa a ser travada entre a decência e o desejo, e ela cobra um preço muito caro para quem ganha e quem perde, pois não há vencedores nos escombros de uma guerra.



Olha o que os leitores estão achando: 








Confira o livro na Amazon AQUI

A revolução dos bichos e porque devemos ter medo dos nossos animais

 


Título: A Revolução dos Bichos 
Autor: George Orwell
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
Saiba mais: Amazon

Sinopse: Inspirados por um discurso libertador, os animais maltratados e sobrecarregados de uma fazenda se voltam contra seu dono, expulsam-no e tomam o poder.

Com idealismo inflamado e palavras de ordem emocionantes, eles se propõem a criar um paraíso de progresso, justiça e igualdade.

Está armado o palco para uma das sátiras mais contundentes já escritas – uma fábula para adultos que registra como a revolução contra a tirania pode evoluir para um totalitarismo igualmente terrível.

 


Independente de o leitor saber que esse livro é uma fábula ou não, é claro como a sensação de "mensagem" existe em todas as páginas. Em tudo o que acontece nessa fazenda, olhando ou não pela perspectiva dos bichos. 

Lembro que comecei lendo George Orwell ainda na adolescência, por 1984. Na época não sabia se estava entendendo muito do que estava lendo, embora amasse o teor de ficção especulativa presente no livro. E quando pulei para Revolução dos Bichos, eu senti que tinha uma mensagem muito próxima da minha realidade, ainda que também não conseguisse correlacionar de maneira correta. 

Entenda que era uma adolescente com um livro e sem guia algum de como enxergar esse livro em uma ótica realista. 

A primeira vez que li esse livro guiado por um professor, já estava no ensino médio, e incrível como enxergar que esse foi um livro escrito durante a Segunda Guerra Mundial clareou estupidamente minha mente. Não era mais uma adolescente com um livro, era uma garota com uma arma de guerra, porque é exatamente isso o que os livros são: resistência. 

Quando eu recebi esse livro da Arqueiro, lembrei de tudo o que eu senti lendo essa história, e acho que o sentimento é muito mais importante do que a história em si. Afinal, eram só bichos de uma fazenda com um estranho (porém comum a nós) sistema de governo interno. Parecia tudo muito irreal, porcos montando discursos, mas a fábula tem exatamente a proposta inversa. É trazer a realidade usando um pouco de realismo fantástico, que é o que Orwell faz aqui. 

Não é a história de bichos da fazenda, é a história de como governos se formam por cima de bases finas e perigosas e viram fortalezas intransponíveis e, ainda assim, perigosas. 

Por isso digo que não é só uma questão do que a história é, mas do que ela representa para quem está lendo. Seja você de esquerda ou direita, vai sentir algo ao ler, e essa sensação é mais importante do que a fábula em si. Acredito, inclusive, que essa era a intenção do autor. Cutucar, mas cutucar de dentro para fora. Fazer o leitor enxergar primeiro o que há dentro dele, para aí sim encaixar na história. 

Acho que esse é um livro que deve ser lido em conjunto, com um guia que possa levantar questões importantes, como contexto histórico, e fazer ligações entre o real e o não real. As vezes as pessoas precisam disso para entender determinados livros, e esse é um deles. 

A Revolução dos Bichos é um livro necessário para qualquer pessoa, dentro de qualquer contexto social, e sempre vou bater nessa tecla de reconhecimento dessa história. 

Clube do livro dos homens e como homens não só poços de testosterona

 


Título: Clube do livro dos homens
Autor: Lyssa Kay Adams
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
Saiba mais: Amazon

Sinopse: A primeira regra do clube do livro é: não fale sobre o clube do livro

Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo.

Bem-vindos ao Clube do Livro dos Homens

Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.


 Divertido. Essa é a palavra principal para retratar esse livro. 

Ele já começa em uma situação inusitada e engraçada: Gavin de ressaca por ter bebido horrores por conta da mulher, que quer o divorcio e acha que ele não é exatamente o supra sumo dos homens. A cena toda é muito divertida, com Gavin lidando com os amigos do seu time de beisebol vendo-o naquele poço deprimente. 

Para ajuda-lo a passar por esse momento, o time de amigos revela que eles tem um clube do livro, e resolvem convidar Gavin para fazer parte. Acham que, de alguma forma, ler livros de mulheres vai fazer com que eles entendam mais do universo feminino o que pode ajudar a entender as garotas ao seu redor. 

Então Gavin começa uma corrida, inspirado pelo Clube, para reconquistar a mulher, envolvido nas situações mais engraçadas possíveis. 

Olha, eu gostei muito desse livro. Leve, divertido, com personagens cativantes e situações até possíveis. O que acho que me incomodou um pouco, foi a condução do romance pelos homens tratado de um jeito, talvez, feminino demais?! Não sei exatamente o que achei estranho, mas quando estava lendo ficava pensando que meu marido, ou meu irmão, ou meus primos jamais se envolveriam em situações ou diriam coisas como aquelas. Pode ser que os meus sejam brutamontes? Pode, mas acho que faltou um pouco mais de masculino na história, e foi o único motivo que me fez tirar uma estrela dela. 

Se o livro fosse escrito por um homem, talvez eu não tivesse esse estranhamento. Mas achei estranho muitas coisas que envolviam o universo masculino nessa história, como se fosse pouco crível, entende? As vezes acho que só homem entende a cabeça de homem. 

No mais, se você não for um leitor tão chato quanto eu, vai conseguir ler sem problema algum. É de fato um livro para passar o tempo e, quem sabe, suspirar um pouco. 

Lançamento Imperador das Nuvens

 


Olha quem chegou na Amazon, gente! 

O Imperador mais incrível dos Alpes Franceses. 

Quer saber mais um pouco dessa história? Se liga na sinopse!


Sinopse: Mel é uma doutoranda em estudos literários feministas que mora em Paris desde criança. Divide um apartamento pequeno com o namorado que ela achava ser um sonho, até que ele se provou totalmente diferente do que Mel esperava.

Quando ela aceita um emprego de temporada para tomar conta de um hotel nos Alpes franceses, totalmente isolada de qualquer contato humano, Mel aceita sem pestanejar. Afinal, é isso o que quer. Só o que não sabia, era que outra pessoa teve a mesma ideia brilhante e solitária.

Simon Nuage é o CEO herdeiro do Império das Nuvens, uma rede de hotéis espalhados pelo mundo. Assumiu a diretoria da empresa após a morte do irmão, o que o tirou da vida que tanto amava em suas viagens cheias de aventura, sendo o filho rebelde. E quando aquilo pareceu sufocá-lo, Simon resolve passar um mês em um dos seus hotéis fechados durante o pior mês do inverno.

Ele só queria paz, mas encontrou uma mulher que vai te dar tudo, menos descanso.

Ela só queria não pensar em homens, mas encontra alguém que vai balançar seu coração no lugar mais inesperado possível.

Ambos tem um mês para tentar ficar longe um do outro. Mas será que eles conseguiriam? Ou melhor... será que queriam?


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5 Livros para ler no inverno

 


Está mais do que certo que inverno é a estação certa para se aconchegar embaixo do lençol com um bom livro e uma caneca quente de chá. E esse inverno em específico, está pedindo muitos livros. 

Pensando nisso criei uma listinha de cinco livros que ou se passam em um clima frio, ou me lembram um clima frio. 

Vamos lá conhecê-los! 



Palácio de inverno foi um dos melhores livros que li na vida. Na verdade, tudo o que John Boyne escreveu e que eu li foi espetacular. 

A história acompanha um camponês russo que, depois de salvar um parente do czar, é convocado para morar no Palácio de Inverno, a residência da família em São Petesburgo. É lá que ele conhece Anastasia, a filha mulher mais nova, e se apaixona por ela. 

Um romance histórico incrível e de peso. 



O clima do livro começa quente e acolhedor (sou nordestina, gosto de sol), mas com o passar das páginas não é só o enredo que se torna frio e sombrio. A temperatura também cai. 

Boa parte do livro acontece com esse trem preso na neve. E o clima é claro nas pessoas, nos acontecimentos, nas roupas e até na linguagem. Como se o frio guiasse suas ações. Acho isso genial nesse livro. 



 Esse é para aqueles que curtem um suspense delicioso. Aquele livro de investigação que deixa a gente com os cabelos em pé. 

Imagine o leste da Europa e um assassino em série que sempre faz um boneco de neve na casa das vítimas. Esse é o mistério que o detetive tem que desvendar. 

O clima é frio, as pessoas são frias. Tudo combina em um círculo perfeito nessa história. 



Sim, Guerra dos Tronos tem lugares quentes. Nas Terras Livres, Kings Land, Dorne... mas meu primeiro pensamento sempre que pego esses livros é no Norte. O tanto que o Norte molda a história toda. Os Starks, os lobos, o frio. 

Lendo Guerra dos Tronos eu senti frio físico, por mais bizarro que seja. O roteiro é tão bem trabalhado que você consegue se transpor fácil para a neve com a Patrulha da Noite. Acho isso espetacular. 



É o livro com o clima mais frio, dentre os que mostrei aqui. Não só pela temperatura dos morros, mas pela dos personagens. Pelas problemáticas que a vida cria para eles e que parece não ter fim. O livro começa tenso, frio e distante, e termina do mesmo modo, embora dilacere nosso coração várias vezes no caminho. 

É um dos meus clássicos favoritos. Sou completamente apaixonada por Morro dos Ventos Uivantes. 



Dois romances (um com teor histórico), dois suspenses e uma fantasia. Tem livro de inverno capaz de agradar gregos e troianos aqui. E se vocês gostam de romances nacionais, dia 26 de agosto agora lança 
Imperador das Nuvens, um livro com um casal preso em um hotel de luxo nos Alpes Franceses no meio de uma nevasca. Imperdível, heim!