Resenha do livro "Sábado à noite" - Babi Dewet





Título: Sábado à noite
Autor: Babi Dewet
Editora: Generale
Número de páginas: 324 













Sinopse 

Essa é a nova edição de SAN, que foi lançado de forma independente em 2010, e hoje chega às livrarias pelo Selo Generale (Editora Évora). É o primeiro livro de uma trilogia repleta de amor, música e amizade. Amanda é popular na escola e os amigos do seu amigo de infância são considerados os ‘marotos’ do pedaço por desrespeitarem as regras. Tudo ao seu redor acaba desmoronando quando um amor mal resolvido volta à tona e a sua amizade é posta em prova. Se não bastasse, seu diretor resolve dar bailes aos sábados e uma misteriosa banda mascarada foi convocada pra tocar. Mas suas letras dizem tanto sobre ela… Afinal, quem são esses mascarados de Sábado à Noite?
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Com gosto de quero mais.
Foi assim que me senti quando terminei de ler Sábado à noite, carinhosamente apelidado de SAN pela autora e pelos fãs.
Todos nós já fomos adolescentes, ou ainda somos (Queria eu ainda ser) E como sempre digo aqui no blog, esse mundo exageradamente fantástico dos jovens é imenso. E foi esse sentimento que tive enquanto lia o SAN.
O livro é repleto de tanto amor jovem que não tem essa menina que leia e não se apaixone pelo modo natural e plano que Daniel ama Amanda, ou pela forma grossa que Bruno ama Carol. O livro é de um doce que escorre pela boca de quem lê como vida na alma de quem não tem mais idade para esse tipo de amor. Me desculpe quem discorda, mas amor desse tipo ai não existe depois de uma certa idade e de alguns tombos.
Nossos garotos nesse livro tem algo muito mais mágico do que guitarras e letras melodiosas. Confesso que não me encantei pelas meninas populares da escola, não gostava das que tinham na minha escola, não iria ser diferente lendo elas num livro. Elas são bobas e muitas vézes tenho vontade de esganar a Carol ou a Amanda, mas devo admitir, aturaria uma amiga como a Anna. Já os meninos -Ai!- Não existe uma interjeição melhor para eles. Ser maroto para mim é ser bem mais popular do que ser jogador de futebol ou pertencer ao grupo de lideres de torcida ou sei lá mais o que existe nessas histórias. E esses marotos são lindos, românticos, engraçados e ainda tem uma banda.
Existe coisa mais sexy do que garotos que tocam em bandas? hehehehe
Acompanhamos a história sofrendo com Daniel, tendo raiva da Amanda, e até se entristecendo pelas letras maravilhosas de suas músicas. Adoro a forma com que a Babi conduz o ritmo dessa história. Tudo bem que tem coisas que não entendo. Meninos que dirigem aos 16 anos? A história é passada no Brasil? Será que existem guardas na cidade em que eles moram? Outras coisa: Eles praticamente moram sozinhos. Como assim? Meninos de 16 anos que bebem, dirigem e moram sozinhos?
Até acho tudo isso possível. Desde quando ser adolescente é seguir regras? Mas acho que faltou um pouco de explicação sobre isso. A única coisa que gostei nesse sentido, foi a cena falando sobre Bruno quando pequeno, e uma viagem de seus pais. Cheguei a sentir a dor dele. E foi a emoção mais forte que tive no livro.
Também me incomodou o fato de Amanda ser tão boba tantas vézes. Tomar decisões baseadas no que se acha não é tão inteligente. Tudo bem, são adolescentes! E o fato de tudo dar certo nos parzinhos? Acho meio forçado. E o fato de ninguém conhecer de verdade os pais de ninguém? Talvez a Babi esteja mais focada nos relacionamentos entre eles nesse início. Quem sabe?
E Daniel que não sabe falar de outra coisa que não seja Amanda!
Sério, sei que eles são jovens e extremos, mas pera ai né!
Enquanto ao romance, a Babi foi maravilhosa explicando sensações e sentimentos dos personagens. Coisas que há muito tempo eu não sentia, e que percebi o quanto estava com saudade. Acreditem, eu conseguia ser sensível até quando não tinha espaço para ser quando tinha essa idade.
Adoro o Fred e sua loucura eterna e Bruno com seu jeito de durão. Até Rafael com suas brincadeiras loucas com Caio. Adoro demais os marotos!
E a banda de mascarados gente? Nada mais perfeito!
Eu nunca tive grupos muito específicos na escola, mas acho que pertencia aos doidos que fazem arte. kkkkk
Enfim,
Adorei o livro!
Ele tem um leitura leve, engraçada e apaixonante. Quem terminar o livro e não estiver doida por um dos marotos eu super fico de mal. hehehe
Fiquei maluca com o fim, procurando pela resto de folhas que ainda não foram escritas. E faço um apelo: - - - Babi, pelo amor de Deus, escreva mais sobre meus lindos meninos! kkkk
Garotada, leia o livro!
Pais, leiam também. Acredito que vocês irão lembrar dessa sensação maravilhosa de se estar apaixonado aos 16 anos. Acredite... Vocês sentirão uma nostalgia boa lendo esse livro.


Trechos:

[...] Você ama essa garota. É o melhor coisa que uma pessoa pode fazer por outra - Caio encostou a mão em seu ombro, e ele sorriu. 


[...] Acho legal estarmos amadurecendo e aprendendo a conhecer as pessoas, por mais que a maioria não faça isso. 


- Eu não sei como dizer isso, mas todo sábado à noite é meu motivo pra te ver.