Resenha de "A pirâmide Vermelha" (Rick Riordan)



"Gênio Riordan"

Sinopse:

Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo brilhante, Dr. Julius Kane.
Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas.
Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre o Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós. (SKOOB)

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Definitivamente, eu gosto mais de mitologia egípcia do que da grega e romana. E precisei ler esse livro para perceber isso. 

A pirâmide Vermelha é o primeiro livro das Crônicas dos Kane, a série de mitologia egípcia do Rick Riordan. Ela conta a história de dois irmãos: Sadie e Carter, que foram separados depois da morte da mãe. Carter foi viver com o pai, um egiptólogo famoso que não tem casa certa; e Sadie foi viver com os avós, pais de sua mãe, em Londres, longe do irmão e do pai. 
Apenas duas vezes ao ano Carter e o pai visitam Londres, e Sadie. E é em uma dessas visitas que a história realmente começa. 

Resumão: O pai deles destrói uma pedra poderosa da mitologia egípcia  e solta cinco deuses no nosso mundo. Concordo, isso não parece tão ruim. O grande problema é que Set aprisionou o pai dos garotos em uma tumba, e planeja varrer o mundo com uma tempestade maligna. #AgoraONegócioPareceSerSério. 

Claro que quando o pai dos garotos some, e eles são encontrados em um museu explodido, a polícia não acredita em nada nessa história de deuses fugidos, eles entendem como um ato de vandalismo praticado pela família Kane. 

A partir disso eles começam uma aventura que atravessa vários cantos do mundo:Paris, Londres, EUA, Egito...  (Inveja nesse momento)

Os meninos acabam descobrindo que eles são bem mais do que achavam que eram, e que apenas eles podem salvar o mundo da tempestade maligna, e resgatar o pai. Mas lógico que eles não fazem isso tudo sozinhos. Outros deuses e humanos são encarregados de ajudar as crianças a chegar onde precisam. 

O negócio é o seguinte: Li Percy Jackson, gostei, mas para mim não beira a construção de enredo que As cronicas dos Kane tem. Tudo bem que eu só posso falar com autoridade sobre o primeiro livro, mas se Rick Riordan fez o que fez em um livro só, eu estou me coçando para saber o que se passa nos demais. 

O cara é um mega gênio! Um historiador invejável! 
Ele ressuscitou contos e histórias do Egito antigo e transformou em um livro tão bom, que me peguei pensando se por acaso não era baseado em fatos reais. 

Ok, tem toda a piração de deuses loucos querendo destruir o mundo (O que seria de um bom livro infanto-juvenil se assim não fosse?), mas o que me prendeu a história, foram as ligações que o autor fez, as amarras que o livro faz para ligar fatos e fantasia. 

Os protagonistas são o que há. Sério! Adoro Carter e seu gênio silencioso, pronto para qualquer batalha, mas cheio de dúvidas. E Sadie é um barato! Sempre com frases bem construídas e bem adolescentes. Esse é um grande ponto positivo para o livro: Ele não trata Carter e Sadie como adultos menores de quinze anos, eles realmente fazem e falam bobagem como qualquer menino. 

Os Deuses são um espetáculo a parte. 
Aprendi mais nesse livro, do que me lembro ter aprendido na escola. 
A mitologia egípcia é misteriosa e de alguma forma, parece ser mais real do que a grega, pelo menos para mim. 

Eu me encantei com cada pedacinho dessa história, e já estou super ansiosa pela continuação, e com raiva de mim mesma por ter parado em Percy Jackson. 

Não sei se quero ler a outra série: Os heróis do Olimpo. Ela segue o mesmo tipo de mitologia de Percy; mas Kane... Ai ai... Com essa série eu vou até o fim.