Dezesseis Luas (O Filme)


Sinopse: Cidade de Gatlin, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Ethan Wate (Alden Ehrenreich) é um estudante do terceiro ano do colegial, que não vê a hora de sair do local. Ele considera Gatlin uma cidade pacata demais, onde nada de interessante acontece, mas se vê preso ao local por ter que cuidar de seu pai, que não deixa o quarto desde que a esposa faleceu em um acidente de carro, um ano antes. Já há alguns meses Ethan é atormentado por sonhos misteriosos, onde vê uma garota desconhecida. Um dia, ele a encontra em sua sala de aula. Trata-se de Lena Duchannes (Alice Englert), uma jovem de 15 anos que está morando com o tio, Macon Ravenwood (Jeremy Irons), descendente da família que fundou Gatlin. O problema é que Macon e seus familiares têm fama de serem satanistas, o que faz com que boa parte da população da cidade se volte contra eles. Não demora muito para que Ethan se interesse por Lena, sem saber que ela e os integrantes de sua família possuem poderes. Eles precisarão lutar pelo amor que sentem um pelo outro, especialmente devido à uma maldição que assombra a união.




Estou com esse filme para assistir há um século, e só por esses dias eu consegui. 
Não é surpresa para ninguém, e digo com muita frequência, que não gostei do livro que deu origem a esse filme. Mas tive muitas esperanças de que eles tivessem feito algo com o roteiro que de alguma forma, o salvasse. Ilusão minha. 

Ok, não posso dizer que odiei o conjunto da obra. Pessoalmente amei a pesquisa de figurino e algumas composições de cenário. A direção de arte do filme não é ruim. Os efeitos visuais dele também convence legal! Mas os protagonistas e o roteiro, meu Deus... Eu quase dormi assistindo esse filme. 

Não se pode cobrar tanto que um filme seja elétrico, já que o livro é bem parado. Na verdade, ele é tão parado que eu passei quase quatro meses para conseguir terminá-lo. O livro é maçante e o filme só não é mais porque tem que ser compilado em apenas algumas horas. 


A história não é das piores, mas a forma como eles a retratam, putz! Essa coisa de conjuradores não conseguiu me convencer de jeito nenhum. Achei a ideia forçada e sem fundamento. Como é uma série, acredito que muitas explicações venham depois. Mas isso não quer dizer que eu vá ler os outros livros, a não ser que eu ganhe. Mas vou dar o braço a torcer para os próximos filmes. 

A atriz que escolheram para interpretar a Lena não poderia ser mais lenta na atuação. A resposta dela atuando é péssima. A garota não tem expressão alguma. Acredito que a escolha dos protagonistas tenha sido influenciada por uma vontade de não usar atores conhecidos. Entendo isso, de verdade. Mas não poderiam pegar uma atriz que ao menos soubesse trabalhar? 

Não posso dizer o mesmo do ator que faz o Ethan. Ele não é tão ruim. Acho que ele tem muito potencial na verdade. Mas nesse filme ele ainda estava fraco. Vamos esperar e ver como o ator se comporta no próximo filme. 

Gostei de alguns cortes de personagens que a direção fez. Achava os personagens sem pé nem cabeça no livro, e eles os tiraram para usar, talvez, em uma hora em que fosse mais útil. Ponto positivo para eles. 
E devo elogiar os atores mais velhos selecionados para esse elenco. A prima da Lena, Ridley, interpretada pela lindíssima Emmy Rossum, estava perfeita no filme. Participação pequena e bem presencial. 


A trilha sonora é legal, e gostei também das cores usadas em toda composição do filme. 

Infelizmente não foi um filme que tivesse me impressionado. E nem estava esperando demais dele, levando em consideração que não gostei de ler o livro. Mas como disse, vou dar uma chance ao Dezessete Luas (Filme), e ver o que os atores me reservam em termos de melhora, e o que os roteiristas me reservam em termos de enredo.