Os mocinhos "adaptados" de Nicolas Sparks


Sim, não sou fã de carteirinha do autor, e vocês já sabem disso faz é tempo; mas tenho que admitir que ele tem um jeito mágico de nos manter presos em suas histórias. Eu sou testemunha disso!
Tive a ideia dessa postagem quando uma amiga muito querida chegou pra mim e perguntou : " Por que esses homens só existem nos livros?". Lembro que sorri dela de início, mas depois me peguei pensando a mesma coisa. Em conversa com outro grande amigo meu, colocamos à mesa essa situação de que no mundo não existe esse tipo de homem. Ele explanou que até que existem, mas nem sempre eles vem acompanhados com a beleza dos atores que colocam para interpretar os mocinhos de Sparks. E não é que é verdade?!
Conheço homens dignos de qualquer livro de Sparks, e incrivelmente, eles tem uma coisa que sempre afasta as mulheres de perto deles. São figuras caricatas, mas super amorosas. Talvez nenhum deles te leve para conhecer dois lugares ao mesmo tempo, nada de barco em lagos belíssimos finalizando em chuva. Talvez nenhum deles viaje a pé do outro lado do país para te conhecer, e talvez nenhum deles seja um rico. Mas uma coisa é certa: Cada um deles terá a própria forma romântica de criar sua história.
Vamos conhecer esses mocinhos "tão" apreciados de Sparks? Quem sabe vocês não identifiquem algum amigo por aqui?





Landon Carter


O primeiro mocinho adaptado pro cinema do autor, e com certeza aquele que mais me fez chorar.
Landon é um adolescente, daquele tipo: problemático! Gosta de fazer arruaça e tem problemas sérios em manter a ordem e seguir regras.
Mas é claro que uma mocinha maravilhosa acontece em sua vida, e tudo isso o que ele "achava" que era, muda de figura.
O Landon é o desenvolvimento mais complexo e perfeito dos mocinhos de Sparks. Ele criou uma espécie de personagem para fugir dos seus problemas, e foi só se apaixonar, para tudo o que ele realmente é, começar a desabrochar.
Dedicado, sensível, protetor, amigo, criativo e incrivelmente corajoso, Landon é o mais fofo dos personagens de Sparks.





Noah Calhoun


Esse é Noah. Não o conhece? Sério? Deixe te lembrar quem é ele.
Noah se apaixonou por uma menina durante as férias dela, só que ambos eram birrentos, e acabaram se separando sem querer. Anos depois, ela está para se casar, mas ele aparece em um jornal qualquer da cidade, e tudo volta como um flash.
Noah é aquele cara que vai pra guerra para te esquecer. Que escreve uma carta por dia na esperança de que você responda. É o cara que reforma uma casa inteira do jeito que você queria porque você pediu desse jeito. É o cara que nunca teve um relacionamento sério depois que vocês se separaram porque ele acha que ninguém no mundo é igual a você. É o cara que passa a vida te esperando.
Ainda não sabe quem é? Pois trate de ir ver O Diário de uma Paixão.
Esse é o meu mocinho predileto. A determinação desse cara é ímpar.






Dr. Paul Flanner


Tem doutorzinho mais gato do que esse? Não!!!!!!!!!!!!
Esse é um mocinho que não tenho muito o que dizer dele. Sei que é um médico divorciado que resolve ir pra uma cidade no interior repensar sua vida, e lá conhece essa mulher que é tão machucada quanto ele.
Essa história é bem paradona, praticamente você não vê muita coisa além deles. Um enredo simples e de pouca originalidade, ele foca muito em pessoas mais velhas e seus problemas tão próprios.
Muda um pouco dos outros livros, não é? Também acho! Mas talvez essa seja uma história que Sparks realmente resolveu escrever para pessoas com mais idade. Afinal de contas, o amor não existe só entre jovens.





Will Blakelee


Esse foi um mocinho que não teve uma construção longa porque o livro se foca na garota e no relacionamento que ela tem com o pai. Não é um livro/filme sobre romance, mas sim sobre família.
O que posso dizer de Wil... Bom, ele é um esportista que vive em uma cidade praiana. É muito belo (Preciso dizer isso?) e de início parece ser bem meninão, tipo, moleque mesmo.
Mas Will é um ombro importante quando se precisa de um. E apesar de ter seus próprios segredos, e que para mim soam bem idiotas, ele tem um coração de ouro e uma ingenuidade maravilhosa.
Ele consegue tirar o melhor de você, e nem dá pra perceber quando isso acontece. Apaixonante!!!






John Tyree


Esse é o primeiro mocinho "tão" misterioso de Sparks.
Outra história que me emocionou em um grau absurdo, e devo isso a esse mocinho problemático.
John é um cara de guerra, ou melhor, da guerra. Ele conhece as trincheiras como ninguém e durante as férias, é que ele conhece a mocinha que mudará sua vida.
John tem um pai com uma doença bem sensível e que mexe muito com quem John é, e com quem ele se tornou.
As vezes tem um temperamento forte, e age movido a raivas acumuladas, mas é um mocinho digno de respeito, e repito: DIGNO DE RESPEITO.
John foi o personagem que teve a atitude mais digna dos livros que li de Sparks. E ele me ganhou por completo num gesto tão comum e absurdamente difícil de ser feito.






Logan Thibault


O segundo mocinho misterioso de Sparks, e para mim, o que tem a descrição mais bela.
Você não entende muito sobre o temperamento de Logan, e parece que nunca entenderá. Só se sabe que ele foi fuzileiro, que viajou a pé o país quase inteiro para encontrar uma mulher e que tem um verdadeiro amor por animais e crianças. Além de que, sabe falar quando tem que falar e a mesma coisa vale com o "se calar". Acho que me apaixonei!!! rsrs
Ele tem características bem marcantes e ações bem escritas. Gosto muito de Logan, apesar dessa problemática misteriosa que o envolve. Acho que a ideia era realmente que fosse um personagem que poucos entenderiam sobre seu passado, mas é perceptível o quanto ele é maravilhoso no presente.






Alex Wheatley


Esse é aquele tipo de mocinho que você acha que veio compor a história como um elemento coadjuvante, até por demais.
Como é um enredo mais baseado na mocinha, ele meio que fica apagado no conjunto da coisa. Mas não acho que o motivo seja porque a história é voltada para a mocinha, temos A última Música para comprovar que não. Lá o mocinho era perfeito, mesmo sendo um coadjuvante. Aqui ele é apagado, total!
Alex é viúvo, tem uma mercearia na cidade e cria dos dois filhos sozinho. Desde que a mulher morreu, ele não mantem relacionamentos. Vive exclusivamente para os filhos e para o lugar. Mas tudo muda quando a mocinha chega.
Ele é um homem de família, e vive uma tormenta em sua vida desde que a mocinha chegou perturbando suas ideias.
Acredito que Alex poderia ter tido uma participação mais forte no final dessa história. Ele "realmente" parece um elemento de cenário, e não alguém de uma importância crucial para a mocinha. Sei lá, não gostei desse.
E ai, qual o mocinho predileto de vocês?? 
Na lateral do blog tem uma enquete com essa pergunta, quero ver quem será o mocinho vencedor.